Category: Sustentabilidade

Embora seja lugar comum dizer que a abordagem ambiental deva ser holística e que devemos pensar globalmente e agir localmente, o que percebemos muitas vezes é uma práxis que reforça o ambientalmente incorreto dito popular que diz que em casa de ferreiro o espeto é de pau.Fotos 2o curso Doma (127)
O tema meio ambiente entrou definitivamente na pauta de discussão da nossa sociedade. É verdade que os meios de comunicação, a produção literária – científica e pedagógica, as iniciativas públicas e privadas, as ONG’s e as pessoas de uma forma em geral, pressionados pela anunciada catástrofe ambiental a que estamos submetendo o planeta através de práticas danosas cometidas por todos nós, indivíduos e coletividade, ou seja, você e eu, também colaboram para que o assunto tenha tamanha repercussão. Seja através de discussões técnicas e científicas ou de posturas ideológicas e apaixonadas pela causa, o fato é que a temática ambiental vai, pouco a pouco, sendo inserida e incorporada pela nossa sociedade como um divisor de água na busca de uma melhor qualidade de vida.
Pesquisas realizadas com diferentes públicos – professores universitários e de ensino fundamental, alunos universitários e empregados de grandes empresas brasileiras revelam que a maioria dos entrevistados considera meio ambiente importante. A maioria também se interessa pelo tema e considera que a qualidade ambiental é fundamental para a sobrevivência – nossa e do planeta, concluindo ser possível conciliar meio ambiente com desenvolvimento.
q
Embora seja lugar comum dizer que a abordagem ambiental deva ser holística e que devemos pensar globalmente e agir localmente, o que percebemos muitas vezes é uma práxis que reforça o ambientalmente incorreto dito popular que diz que em casa de ferreiro o espeto é de pau. Apesar dos avanços, a gestão ambiental continua, ainda hoje, centrada, na maioria das vezes, na aquisição de equipamentos de controle ambiental, não levando em consideração aspectos importantes relacionados à cultura das pessoas.
De fato a degradação ambiental põe em risco a saúde do planeta e de seus habitantes. As medidas mitigadoras colocadas em práticas não resolvem de todo a questão, apenas – como o próprio nome anuncia, atenuam um quadro ascendente de problemas socioambientais.
As práticas de controle ambiental são recentes e ainda não foram totalmente incorporadas pelas empresas, seja pelo seu alto custo ou pela falta de conscientização. Existe toda uma cultura que precisa ser estimulada para uma nova concepção na relação do homem com o meio ambiente. Percebe-se que pouco adiantarão tecnologias de controle ambiental de última geração se as pessoas não refletirem sobre o seu comportamento no que se refere ao consumo e ao uso insustentável dos recursos naturais.
Este cenário coloca à mesa uma discussão que passa pela revisão de conceitos e será necessário que cada indivíduo compreenda a importância de estar comprometido com a qualidade ambiental da sua cidade, do seu bairro, da sua casa e do seu posto de trabalho. Parafraseando o imperador romano, não basta apenas estarmos comprometidos, temos que demonstrar este comprometimento colocando em prática os princípios básicos de sustentabilidade.
No entanto, existe uma cultura arraigada em pressupostos que acredita de fato que em casa de ferreiro o espeto é de pau, quando na verdade deveria ser estimulada a refletir e perceber que em casa de ferreiro na maioria das vezes o que temos é sucata de sobra e que cada um de nós é na verdade um ferreiro a produzir diariamente uma quantidade enorme de sucatas.
As pessoas de um modo em geral não percebem que a degradação ambiental é resultado do modelo que escolhemos para sobreviver, não reconhecendo nas suas relações com o meio os impactos produzidos por este modelo. De fato é pouco usual a conjugação do verbo poluir na 1a pessoa. Quando o sujeito não é indefinido (alguém polui), se encontra na 3a pessoa do plural: eles poluem.
Ações de controle ambiental são fundamentais na busca de uma melhor qualidade de vida, pensar globalmente e agir localmente também. No entanto, atuamos muitas vezes desconsiderando fatores fundamentais relacionados à cultura das pessoas e das instituições que as abrigam.
Nem sempre estabelecemos afinidades com o público alvo de nossas ações ambientais. Informamos ao invés de nos comunicar. De uma hora para outra meio ambiente passa a ser uma coisa importante e todos devem zelar por ele. No entanto, pode ocorrer das pessoas sequer saberem o que é meio ambiente e neste caso, incorremos no velho modus operandi de controle ambiental no final da linha, quando na verdade deveríamos estar atuando na causa e não somente na conseqüência. A formação de uma consciência crítica em relação a este processo é fundamental para a busca de soluções que não sejam somente mitigadoras, passando a ter um caráter mais preventivo e educativo.
No entanto, para que uma gestão ambiental seja bem sucedida é necessário que ocorram mudanças nas atitudes, nos padrões de comportamento e na própria cultura das instituições.
Para alcançar o compromisso das pessoas com a melhoria da qualidade ambiental é preciso, em primeiro lugar, que elas se percebam como parte integrante deste processo, tendo acesso a conhecimentos básicos sobre meio ambiente que as auxiliem na identificação das principais fontes geradoras de impactos ambientais.
Ao motivar e capacitar as pessoas para a adoção de ações preventivas a Educação Ambiental tem-se revelado um importante instrumento da Gestão Ambiental, permitindo que as pessoas conheçam, compreendam e participem das atividades de gestão ambiental, assumindo postura pró-ativa em relação à problemática ambiental.
Dentro da perspectiva de otimizar seus investimentos e de se manter dentro dos padrões ambientais exigidos pela sociedade e pelo mercado, algumas empresas estão implantando programas de Educação Ambiental como instrumentos do seu Sistema de Gestão Ambiental.
Para que as empresas obtenham o compromisso dos empregados com a gestão ambiental é necessário que ela disponibilize, além de recursos e equipamentos de controle ambiental, conhecimentos básicos sobre meio ambiente e gestão ambiental, auxiliando-os na identificação e controle das principais fontes geradoras de impactos ambientais da sua atividade.
Neste sentido, para que a educação ambiental se transforme em um instrumento eficiente da gestão ambiental é necessário que as atividades propostas estejam sintonizadas com a cultura da empresa e potencializem os aspectos positivos desta cultura.
Concebidos desta forma, esses programas permitem às empresas alcançar bons resultados, pois incentivam os empregados a agir de forma preventiva, identificando, controlando e minimizando os impactos ambientais da sua atividade.

José Lindomar Alves de Lima

Artigo publicado no portal Ambiente Brasil: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/artigos/a_educacao_ambiental_e_a_gestao_dos_recursos_humanos_na_gestao_ambiental.html

caixas-subterraneas

A cidade do interior de São Paulo é a primeira a receber a tecnologia que veio da Europa e chega a reduzir em até 30% os custos de coleta.

Nas calçadas, lixeiras de aço inoxidável são instaladas com separação dos resíduos por tipo de material. No subsolo, há grandes coletores (de 3 mil litros) que são retirados em dias específicos da semana com o auxílio de uma grua presa ao caminhão de lixo. O sistema já recebeu alguns prêmios na Europa e apresenta vantagens como:

- O lixo fica armazenado de forma segura. Não há perigo de ser arrastado pela chuva ou rasgado por animais;

- Há redução do mau cheiro do lixo e da proliferação de bichos como ratos e baratas;

- O lixo já é recolhido separadamente. Dessa forma, a destinação correta para reciclagem é facilitada e tem seus custos diminuídos;

- Há menos gasto com mão de obra (e o serviço torna-se mais seguro para os trabalhadores) e com deslocamento de caminhões.

Quer entender como funciona a coleta subterrânea? Assista ao vídeo abaixo, da empresa Sotkon, responsável pela implantação do sistema em Paulínia:

http://www.youtube.com/watch?v=JlNJIxZ88-E

dicas-economizar-energia

  1. Não deixe a luz acesa em cômodos desnecessariamente;
  2. Pinte as paredes internas e os tetos da casa com cores claras. Elas refletem e espalham a luz para todo o ambiente;
  3. Aproveite ao máximo a luz do dia deixando cortinas e portas abertas. Em caso de mesas de trabalho e de leitura, coloque-as próximas às janelas;
  4. Deixe os globos e lustres transparentes sempre limpos para aproveitar ao máximo a potência das lâmpadas;
  5. No caso dos aparelhos de ar-condicionado, mantenha os filtros sempre bem higienizados;
  6. Use o termostato do ar-condicionado para regular a temperatura e evitar a sobrecarga do aparelho
  7. Máquina de lavar roupa e ferro de passar consomem bastante energia. Portanto, tente usá-los quando houver bastante roupa acumulada para realizar o trabalho de uma única vez;
  8. Em dias secos, ao invés de usar umidificadores eletrônicos, coloque um pano úmido pendurado no recinto e uma bacia com água;
  9. Evite deixar aparelhos eletrônicos em stand-by. Apesar de desligados, esse modo pode representar um gasto mensal de até 12%;
  10. Evite colocar o fogão e a geladeira próximos um do outro. Eles podem interferir no consumo de energia;
  11. Mantenha a borracha de vedação da geladeira sempre em bom estado;
  12. Regule a temperatura da geladeira no inverno, ajustando o termostato para evitar desperdício de consumo, e não forre as prateleiras para não exigir esforço redobrado do eletrodoméstico;
  13. Quando viajar, desligue a chave geral da casa para não gastar energia com coisas desnecessárias.

 

A-importãncia-de-Reciclar

Nos anos 70 já havia a preocupação com a preservação ambiental e foi nesse período que surgiu o conceito de reciclagem.

Nessa época teve inicio o processo industrial de reaproveitamento de diversos tipos de materiais e o que antes era destruído passou a ser reciclado ou reaproveitado.

Reciclar faz parte das atitudes sustentáveis cujo principal objetivo é a defesa e proteção do meio ambiente.

A reciclagem é a soma de varias ações que visam aproveitar detritos que teriam como destino o lixo, ou a utilização dos que foram dispensados, mas podem ser recuperados ou transformados.

A produção de lixo aumenta a cada dia. Para ter uma ideia da quantidade, basta imaginar a quantidade de lixo que gera um recém-nascido, com o uso de fraldas descartáveis e outros utensílios que são dispensados ao longo do tempo – chupetas e bicos de mamadeiras, que são feitos de borracha, ou os lenços de papel.

O fato é que milhares de toneladas de lixo são recolhidas diariamente nos hospitais, nas escolas, fábricas e residências e a tendência é aumentar mais a quantidade de lixo produzido.

A sustentabilidade passa por medidas que estimulam as formas alternativas de reciclagem, armazenagem em local autorizado para tratamento e, em último caso, a incineração.

Porém, a incineração só deve ser aplicada em casos extremos devido à poluição da atmosfera. Já a reciclagem é a solução para o lixo inorgânico.

A importância dessa atitude se traduz no reaproveitamento de papéis, vidros, plásticos e metais, o que resulta em economia e geração de emprego e renda, além da redução significativa do consumo de matéria-prima.

Ela é feita em empresas especializadas e de grande porte e possuem a infraestrutura necessária para atender a grande demanda de material que recebem diariamente.

No entanto é possível reciclar em menor escala na própria casa utilizando pouco espaço e aproveitando materiais reutilizáveis.

E esse hábito proporciona a oportunidade de criar um passatempo saudável e a consciência de preservação da natureza.

Uma forma simples de fazer a reciclagem doméstica é reaproveitar as garrafas de plástico, uma vez que é possível fazer peças decorativas e de utilidade com esse tipo de material.

Outro exemplo é o óleo de cozinha ou óleo de fritura que pode virar sabão de ótima qualidade.

E, por fim, aqueles que moram em áreas com quintal grande e, com bastante terra, poderão também enterrar boa parte do lixo orgânico, que irá se transformar em adubo natural.

Vídeo sobre a importância da reciclagem

eco-energy-conceptO meio ambiente precisa mais do que nunca da conscientização das pessoas. Com o crescimento tecnológico e urbano muitas vezes desenfreado, é possível encontrar diversas vezes nos noticiários, nas ruas de nossas casas e nos grandes centros comerciais o detrimento da natureza, causado pelas próprias pessoas que acusam umas às outras de culpadas. Porém, antes de culpar alguém, sempre avalie se suas próprias atitudes estão corretas.

Para o meio ambiente, não houve nenhuma atitude até hoje que promovesse seu equilíbrio de maneira tão forte antes do surgimento do termo sustentabilidade. As práticas que visam um melhor estado da natureza estão conscientizando muitas pessoas. Contudo, ainda não atingiram a grande população, mais preocupada com suas tarefas rotineiras. O primeiro passo para um desenvolvimento sustentável é a tomada de atitudes ecológicas dentro da própria casa, com tarefas a princípio pequenas, mas que se unidas ao conjunto, deixam a residência mais aconchegante, e melhor, econômica.

Existem diversos tipos de atividades que podem ser realizadas para manter um desenvolvimento sustentável. A mais básica delas é diminuir os gastos com água, energia elétrica e alimentos, evitando desperdícios ao preparar alimentos, tomar banho, escovar os dentes, lavar a louça, manter lâmpadas acessas desnecessariamente, dentre outras atitudes que se realizadas dia a dia mantem sua casa mais econômica ao pagar as contas.

Outro bom exemplo de atividade que incentiva a sustentabilidade é a reciclagem do lixo. Procure organizar os dejetos de modo que possa ser realizada uma reciclagem mais rápida e eficiente, separando materiais recicláveis como plástico e papel, de não recicláveis como cascas de frutas, que podem inclusive ajudar diretamente o meio ambiente como adubo natural, através da compostagem. Com os produtos recicláveis produzidos em maior quantidade, você diminui o impacto à natureza, ao passo que instiga um desenvolvimento sustentável, além de libertar a criatividade de artistas, que podem usar os materiais para diversos fins.

contratar-consultoria-ambiental

A Consultoria Ambiental é uma área que está em pleno crescimento, sendo cada dia mais procurada por empresas, instituições e até governos. Ela tem como principal objetivo avaliar e analisar os estragos e as consequências biológicas e ambientais que um projeto específico, uma companhia, uma ocasião ou até mesmo circunstância podem causar para a sociedade e para o planeta.

Função e dever

Quando uma empresa de consultoria ambiental assina contrato com outra, ela tem a função e o dever de fazer um diagnóstico e uma avaliação de um projeto ou até mesmo das ações do dia a dia de uma empresa. A partir daí, a consultoria faz um paralelo com as normas e leis vigentes da área para assegurar que todas as etapas previstas e que estão sendo executadas, estejam sendo geridas de forma que causem pouco ou quase nada de estragos ao meio ambiente. Os impactos podem ser à flora, fauna, água, terra e ao ar. A consultoria ambiental também será responsável por garantir que todas as ações estão de acordo com as legislações ambientais, para que assim, as empresas responsáveis não sejam obrigadas a arcar com multas por ter ido contra alguma norma socioambiental.

Uma empresa que é comprometida com a preservação do meio ambiente é muito mais bem vista pela sociedade e acaba agregando mais valor a sua marca e produtos. Como a cada dia mais estão surgindo novas regras e legislações na área de meio ambiente, o consultor ambiental e as empresas têm sido muito demandados no mercado.

Solução

Quando a empresa não resolve criar o seu próprio departamento de meio ambiente, para cuidar dessas questões, a melhor solução tem sido sair à procura de empresas que realizem esse tipo de serviço. Essa tem sido a escolha da maioria das organizações, até mesmo por questões financeiras. E, por isso, não é nada difícil encontrar, em todo o país, diversas opções de empresas que prestam esse tipo de serviço. As mais conhecidas e procuradas são: Probiota Consultoria Ambiental; Fator Ambiental; Tecnohidro Projeto Ambientais; AngelBrasil Geologia e Meio Ambiente; ECP Sistemas Ambientais; Bios Consultoria Ambiental; e Masterplan Engenharia e Consultoria Ambiental.

negocios_verdes_520

A consciência coletiva – inclusive das autoridades – sobre a importância da preservação dos recursos naturais, sua otimização e cuidados com flora e fauna do planeta abriu uma série oportunidades que perpassam as tradicionais rotinas dos biólogos. Além das possibilidades de carreira nas áreas pública e acadêmica, a consultoria ambiental se configura como um dos grandes nichos do momento. De acordo com informação extraída do relatório Empregos Verdes, do Worldwatch Institute, o Brasil já possui 2,6 milhões de empregos na área e o número se multiplicará nos próximos anos.

Gestão Ambiental

Entre as principais atividades deste profissional, que fundamenta e respalda intervenções de todos os tipos, estão a emissão de laudos, o licenciamento de empreendimentos, a gestão e o gerenciamento ambiental. “A área está em franca expansão no Rio Grande do Sul. Segmentos como construção civil, construção de bio-estradas, exploração e recuperação de áreas contam com pareces de biólogos ou mesmo contam com eles em suas equipes”, afirmou o coordenador do bacharelado na Unisinos, Hector Noblega.

O apoio a um docente ainda da graduação despertou em Alessandra Iob, egressa do curso, a vontade de direcionar a carreira. “Comecei devagar, como pessoa física. Dez anos se passaram e hoje eu e uma colega somos gestoras da bioimagens. Trabalhamos, entre outras frentes, com parques eólicos, energia elétrica, construção civil e produtores rurais.”

Sobre a rotina, a bióloga conta que essa é palavra que não existe. “O dia a dia é bem dinâmico. Passamos boa parte do tempo em campo e as viagens podem durar de um a 10 dias. Na volta, organizamos e entregamos relatórios para os órgãos ambientais, que autorizam as obras. O trabalho com parques eólicos, especificamente, tem boa procura e é relativamente longo, podendo durar até um ano. Atualmente estamos com bases em Rio Grande e Santa Vitória do Palmar”, disse. Ela ressaltou ainda a necessidade de credenciamento junto ao Conselho Regional de Biologia e atenção às mudanças na legislação, tanto para entender as diretrizes quanto para buscar novas possibilidades de atuação.

Jackson Muller, docente na Unisinos e consultor, aconselha, além de aperfeiçoamento direcionado, parceria com profissionais de outras áreas. “Em geral este tipo de trabalho é desenvolvido com geólogos, arquitetos, agrônomos e engenheiros químicos. É uma boa forma de qualificar as entregas e ter preço competitivo. Também é fundamental saber divulgar o trabalho, seja através de site, seja por recomendação de outros clientes.”